A igreja nos Estados Unidos sofre hoje de um problema autoinfligido: a pregação de um Evangelho "dividido", que enfatiza a salvação individualista em Cristo em contrapartida à mensagem geral mais abrangente do Reino de Deus. O Reino de Deus, com todas as suas implicações sociais e culturais, é o principal tema do Novo Testamento, encontrado com frequência na pregação de João Batista, de Jesus e do apostolo Paulo.

Esse enoque no Reino estava presente na igreja do periodo pré-guerra civil americana, que destacava não apenas o individuo, mas também a transformação da sociedade. Após a guerra, no entanto, essa ênfase mudou, prejudicando de forma profunda e duradoura a igreja e a sociedade americana. Em vez de envolver-se na transformação do mundo, a igreja passou a pregar a fuga do mundo, com ênfase na santificação individual e no arrebatamento, e acabou entregando aos humanistas seculares a individualidade e no arrebatamento, e acabou entregando aos humanistas seculares a influência na cultura americana e nas instituições sociais. Os Estados Unidos ainda experimenta o amargo fruto desse abandono por parte da Igreja.

Em o Evangelho Dividido, Joseph Mattera aborda de frente esse problema nefasto, identificado as consequências negativas dessa separação entre o Evangelho e o Reino e explicando as danosaas implicações de cada uma delas. O capítulo final contrasta a mentalidade do reino com a mentalidade religiosa da igreja e oferece uma orientação perspicaz para que a igreja recupere seu enfoque total no Reino.